sábado, 29 de novembro de 2008

Blackout Alcóolico ou Amnésia Alcóolica






“Algo semelhante à síndrome amnésica pode ser observado em casos de blackout alcóolico, no qual a pessoa manifesta amnésia sem perda da consciência. O indivíduo intoxicado pode manter uma conversação ou executar outros atos normalmente, mas, após ficar sóbrio, não terá memória do episódio. Blackouts são observados em alcoolistas crônicos, embora possam ocorrer em não-alcoolistas que tenham se intoxicado intensamente. De qualquer modo, essa situação tem maior probabilidade de ocorrer quando a pessoa ingere grandes quantidades de álcool rapidamente, especialmente se estiver muito cansada ou com fome.


“Amnésia Alcoólica, também conhecida por “blackouts”, são episódios transitórios onde a pessoa perde a memória para eventos e comportamentos ocorridos durante os períodos de intoxicação. Podem ocorrer em associação com o beber excessivo, em pessoas dependentes ou não, embora se acredite que apareça nas fases tardias da dependência. Não há uma explicação causal de consenso.
Investigações científicas sobre os episódios de perda temporária de memória induzida pela intoxicação aguda pelo álcool têm sido pouco realizadas. Uma teoria atual revela que fatores genéticos contribuem substancialmente para o risco de perda temporária de memória induzida por intoxicação aguda de álcool.
O álcool é um sedativo (ou seja, rebaixa o nível de consciência), logo, é capaz de causar blackout. Isso depende da predisposição de cada um (existem pessoas mais resistentes ou mais sensíveis à ação do álcool) e a quantidade de álcool ingerida. A rapidez com que o álcool é ingerido também influencia. Por isso, em primeiro lugar, é preciso, beber devagar, intercalar a bebida alcoólica com ingestão de bebidas não-alcoólicas, nunca ultrapassar um limite pré-estabelecido. Agora, se estiver difícil estabelecer um controle (bebe-se mais do que planeja) é sinal que algo de errado está acontecendo e aí vale a pena buscar uma ajuda especializada.
De qualquer modo, o beber excessivo deve ser evitado! “

Fonte: Centro de Informação sobre Saúde e Álcool


“Até há pouco tempo, achava-se que a ação do álcool sobre o cérebro era de natureza generalizada e inespecífica. As evidencias acumuladas, no entanto, indicam que o álcool age seletivamente sobre os sistemas de neurotransmissão.

O sistema GABA é o principal sistema de neurotransmissão responsável pela inibição da atividade cerebral. O álcool ativa esse sistema, ocasionando um quadro de euforia em doses baixas e incoordenação motora e sedação em doses elevadas. A neuroadaptação do sistema GABA a ação prolongada do álcool provoca tolerância. Os benzodiazepínicos, que também possuem ação gabaérgica, são eficazes no tratamento dos sintomas da síndrome de abstinência do álcool, mas não no tratamento da dependência.



Os efeitos emocionais e comportamentais são:
Perda da inibição, sendo que pessoa intoxicada com álcool pode fazer coisas que normalmente não faria, como, por exemplo, dirigir um carro em alta velocidade.
Alteração do humor, ocasionando raiva, comportamento violento, depressão e até mesmo suicídio.
Pode resultar em perda de memória.


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