terça-feira, 29 de setembro de 2009

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Diferenças!!!!

Linfoma Hodgkin e Não Hodgkin
 

Introdução
 

O Linfoma é um câncer dos linfócitos, células do sistema linfático que ajuda o corpo a combater as infecções. O sistema linfático é uma rede de vasos ao longo do corpo que drena (coleta) organismos invasores, como vírus e células anormais. Os invasores passam pelos linfonodos onde eles são retidos e destruídos através de células brancas do sangue, inclusive as células chamadas linfócitos. O Linfoma começa habitualmente em um linfonodo, mas também pode começar no estômago, nos intestinos, na pele ou em qualquer outro órgão. Os dois tipos principais de linfoma são o Linfoma (ou Doença) de Hodgkin e o Linfoma Não-Hodgkin.

 

Doença de Hodgkin

 

A doença de Hodgkin é caracterizada por um tipo específico de célula anormal chamada “Célula de Reed-Sternberg”. Este tipo de câncer pode esparramar-se ao longo do sistema linfático, afetando qualquer órgão ou tecido linfático no corpo. A doença de Hodgkin afeta as pessoas geralmente por volta dos 30 ou acima dos 50 anos de idade. Os homens são mais afetados que as mulheres, e pessoas da raça branca são mais freqüentemente afetadas que as de outras raças. A desordem atinge aproximadamente cinco em cada 100.000 pessoas.

 

Linfoma Não-Hodgkin

 

A maioria dos linfomas é do tipo Linfoma Não-Hodgkin. Em adultos, o Linfoma Não-Hodgkin afeta mais os homens que as mulheres, aparecendo freqüentemente entre as idades de 60 e 70 anos. Pessoas da raça branca são mais freqüentemente afetadas que as de outras raças. A desordem atinge 16 em cada 100.000 pessoas. A taxa de incidência deste câncer está crescendo por razões desconhecidas.

 

Tipos diferentes de linfoma ocorrem em diferentes faixas etárias.

 

  * Na maioridade – O linfoma não-Hodgkin no adulto é classificado pelo tamanho, tipo e distribuição de células cancerosas nos linfonodos. Os três tipos são de 1. Baixo grau (de crescimento lento), 2. Grau intermediário e 3. Alto grau (agressivo).

 

  * Na infância – Os linfomas não-Hodgkin da Infância incluem o linfoma linfoblástico, o linfoma de células grandes, e os linfomas Burkitt e Não-Burkitt. Linfomas não-Hodgkin de alto-grau (agressivos) normalmente afetam as crianças e os adultos jovens.

 

 

Vários fatores podem contribuir para o desenvolvimento dos linfomas:

 

  * Fatores ambientais - Recentes estudos mostraram uma possível ligação entre os linfomas e a exposição a certas substâncias químicas como herbicidas e inseticidas. Estudos adicionais serão necessários.
  * Fatores genéticos - Estudos indicam que os pacientes com certas Síndromes de Imunodeficiência Genéticas (herdadas), como a síndrome de Wiskott-Aldrich, pode ter um risco aumentado para o desenvolvimento dos linfomas.
  * Infecções virais - Pesquisas sugerem ligações entre os linfomas e certos vírus, como o vírus de Epstein-Barr e o HIV. Por exemplo, um estudo descobriu que a doença de Burkitt está relacionada ao vírus de Epstein-Barr em quase todos os casos na África e em 15 por cento dos casos em todo o mundo. Pacientes infectados pelo HIV, especialmente aqueles já com AIDS, também estão mais suscetíveis aos linfomas Hodgkin e Não-Hodgkin.

 

Quadro Clínico

 

O sintoma principal da Doença de Hodgkin e do Linfoma Não-Hodgkin é o inchaço dos linfonodos (ínguas) no pescoço, debaixo dos braços ou na virilha. Outros sintomas podem incluir:

 

  * Febre
  * Suores noturnos
  * Fadiga ou cansaço
  * Dor abdominal
  * Perda de peso inexplicada
  * Pele áspera

 

Como os linfonodos inchados (ínguas) que normalmente aparecem por causa dos linfomas são indolores, os linfonodos podem aumentar lentamente por um longo período, antes de serem notados pelo paciente. Além disso, a febre geralmente associada com o linfoma pode aparecer e desaparecer durante várias semanas antes do paciente consultar o médico. Até mesmo a perda de peso inexplicada causada por certos tipos de linfomas pode progredir por meses antes do paciente buscar ajuda médica.

 

Diagnóstico

 

O médico irá suspeitar de um linfoma baseado em sua história clínica e nos resultados do exame físico, ele solicitará exames de sangue e fará um procedimento chamado biópsia de linfonodo.

 

Nesta biópsia de linfonodo, o médico fará uma anestesia local sob a pele ao redor. Depois da área ter sido anestesiada, uma agulha estéril é usada para remover um pedaço pequeno de tecido. O tecido é então examinado em um laboratório para ter uma evidência de linfoma. Ocasionalmente, um linfonodo inteiro é cirurgicamente retirado por que isto pode ajudar o patologista a ter certeza do diagnóstico.

 

Você também pode precisar de outros exames, inclusive Radiografias para avaliar o tórax, ossos, fígado e baço; uma Biópsia de medula óssea; uma Cintilografia com gálio e uma Tomografia computadorizada (ou CT) de abdome.

 

Se o diagnóstico é de linfoma, o próximo passo é determinar a fase em que está o câncer.

 

As fases variam do estágio I no qual o câncer está limitado a um órgão como um linfonodo, até o estágio IV no qual o câncer esparramou extensamente fora do sistema linfático e possivelmente para a medula óssea ou outros órgãos.

 

Ocasionalmente, a cirurgia laparoscópica é executada para ajudar a determinar o estágio. Neste procedimento, uma incisão pequena é feita no abdome, e um tubo fino, iluminado em sua extremidade, chamado laparoscópio, é usado para ver se o câncer se esparramou para quaisquer dos órgãos internos. Durante o procedimento, também podem ser removidos pedaços pequenos de tecido para serem examinados ao microscópio para ver sinais de câncer (biópsia).

 

Prevenção

 

Não há nenhuma maneira conhecida de se prevenir o Linfoma Hodgkin ou o Linfoma Não-Hodgkin. Você pode diminuir seu risco de linfoma tomando precauções como evitar se contaminar com o HIV. Não se conhece formas de se evitar certas substâncias químicas para prevenir os linfomas.

 

Tratamento

 

A Radioterapia é o tratamento tradicional para os estágios precoces da doença de Hodgkin. A Quimioterapia, possivelmente com a Radioterapia, é usada em estágios avançados da doença. Se a quimioterapia poderia ser usada em vez da radioterapia para a doença em fases precoces, está sendo avaliado. O tratamento para o Linfoma não-Hodgkin depende do grau do linfoma (baixo, intermediário ou alto), o estágio da doença, a idade e a saúde do paciente.

 

  * Nos estágios precoces, os linfomas de baixo-grau (de crescimento lento) podem, às vezes, ser curados com uma combinação de radioterapia e quimioterapia. Caso contrário, o tratamento é baseado no quanto os sintomas se desenvolveram e na severidade deles. Não se acredita que o tratamento precoce, agressivo, melhore a sobrevida na maioria dos linfomas de baixo-grau. Em alguns casos de linfoma de baixo-grau em estágios precoces, a doença será monitorada, mas nenhum tratamento será dado a menos que a doença piore. Se um paciente em estágio inicial, em um linfoma de baixo-grau tem sintomas, ou se a doença já se esparramou significativamente, o paciente pode ser tratado com radioterapia.

 

  * O Linfoma de baixo-grau em estágio avançado pode ser tratado de várias maneiras, desde a quimioterapia com ou sem radioterapia até o transplante de medula óssea. Em um transplante de medula óssea, as células da medula óssea do paciente são mortas e então células de medula óssea livres de câncer são injetadas.

 

  * Para Linfomas de alto-grau, a cura é possível em 40 a 50 por cento dos casos. O tratamento principal é a quimioterapia. A radioterapia às vezes também é usada. O Linfoma de grau intermediário pode ser tratado com uma combinação de drogas na quimioterapia. As fases mais avançadas podem requerer quimioterapia em altas doses e possivelmente um transplante de medula óssea. O Linfoma Burkitt, um linfoma de alto-grau, pode ser curado em 80 por cento dos casos com uma combinação de drogas na quimioterapia.

 

  * Se o câncer volta a aparecer em uma pessoa que foi tratada para um linfoma intermediário ou de alto-grau, ela pode tornar-se candidata a um transplante de medula.

 

Em recentes estudos clínicos, a radioimunoterapia foi usada para tratar linfomas avançados, de alto-grau ou que continuaram se devolvendo depois do tratamento. Esta terapia envolve a injeção de anticorpos ligados ao iodo radioativo. Os anticorpos são proteínas que fazem parte do sistema imunológico e atacam as células do câncer. A radiação somada ajuda a matar essas células. Pesquisadores estão estudando outras formas de terapias biológicas que usam o sistema imune para lutar contra o câncer.

 



Prognóstico

 

Doença de Hodgkin

 

Considera-se que este seja o mais curável de todos os cânceres do sangue. Com tratamento adequado, aproximadamente 80 por cento dos pacientes sobrevivem por cinco anos ou mais. Pacientes diagnosticados no Estágio I têm uma chance de mais de 90 por cento de viver 10 anos ou mais. Os pacientes diagnosticados no Estágio IV têm uma chance de 50 por cento de viver até 10 anos ou mais.

 

Linfoma Não-Hodgkin

 

Para pacientes com Linfoma não-Hodgkin, a chance de sobrevivência depende do grau e da fase do câncer, da saúde do paciente e da resposta ao tratamento. De 50 a 80 por cento dos pacientes sobrevivem cinco anos ou mais. O linfoma de alto-grau do tipo agressivo serão curados com maior eficácia com quimioterapia, mas esta forma de câncer pode ser fatal. Linfomas de baixo-grau podem ter freqüentemente taxa de sobrevida mais longa, alcançando uma sobrevida de até 10 anos, em alguns casos.

 

A maioria das crianças responde bem ao tratamento, embora as crianças tendam a ter Linfomas não-Hodgkin de alto-grau e tipos mais agressivos. Aproximadamente 70 a 90 por cento das crianças sobrevive por cinco anos ou mais.

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Publicado por

 Informedicals Policlin

 

DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA MÉDICA – HOSPITAL POLICLIN
 

domingo, 27 de setembro de 2009

Pessoal Mais uma liga fundada pelo pessoal da nossa sala: Rovenna,Ligia, Lila,Josi e Michele

Liga já está associada a sociedade brasileira de anestesio e dor:

Rovenna:

"Estamos esperando a resposta da sociedade brasileira de uti
Tb Estamos com 2 palestrantes para o 1 º simpósio"



sábado, 26 de setembro de 2009

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Palestra MEDCEL

Hoje dia 24, às 19hs- Solar plaza- av. espirito santo, 405

DEPOIMENTOS

"Fui aluno medcel R3 CM em 2008 e fui aprovado em terceiro lugar para oncologia no SUS SP (AC Camargo) e em primeiro lugar em pneumologia na USP de Ribeirão Preto. Agradeco ao apoio do medcel."
Paulo Henrique A Freitas
Ribeirão Preto/SP


"Fui aprovado na residência de Clínica Médica do Hospital Universitário Clemente de Faria - Unimontes (da Universidade Estadual de Montes Claros), em
Montes Claros – MG
Muito obrigado por tudo MEDCEL!!!"
Dr. Álvaro Silveira Filho
Montes Claros/ MG


"Fui aluno do medcel no intensivo 2008 e gostaria de comunica-los sobre o meu desempenho nas provas de residência: 1º lugar em Psiquiatria na Santa Casa de Campo Grande, 4º lugar em Psiquiatria no SES-RJ e 6º lugar em psiquiatria no SUS-SP. Obrigado Medcel!"
Fernando Meneguini
Campo Grande/MG


"Passei no SUS para Endocrino em 6º. Queria agradecer pela força todos esses anos e tenham a certeza que estão conseguindo fazer o melhor curso de residencia médica do paí¬s ( experiencia de quem esta desde o começo).
Valeu mesmo! Abraço a todos!"
Guilherme Visconti
São Paulo/SP


"Prestei residência na região de Pouso Alegre - Mg onde resido e onde foi a minha formação, passei em nefrologia.
E grande parte do meu conhecimento se consolidou com a ajuda de vocês.
Agradeço mais uma vez a oportunidade.
Abraços."
Tatiane Crepaldi
Paulinia/SP

"Gostaria de avisar que passei na Santa Casa e no SUS! Obrigado Medcel!"
Alexandre Sasaoka
São Paulo/SP


"Agradeço a equipe Medcel, que foi peça fundamental para que eu conseguisse minha aprovação em 4º lugar na Faculdade Federal do Maranhão em Ginecologia e Obstetrícia"
Carlos Martins Carneiro de Araújo Júnior
Araguaína/TO


"Gostaria de agradecer ao apoio, fui aprovado em 1º lugar em oftalmologia na UNESP. Muito Obrigado!"
Aron Barbosa Caixeta Guimarães
Campinas/SP


"Agradeço imensamente à Equipe Medcel pelo apoio, compreensão e serviço prestado. O curso contribuiu bastante para o meu sucesso. Passei em Oftalmologia na UNIFESP e UEL. Mais uma vez Obrigado!"
Nahin Mohamed Ali Geha
Ibiporã/PR


"Fui aluno Medcel na preparação para R1 em 2005 e agora novamente na preparação para R3. E mais uma vez o apoio do Medcel foi fundamental para que eu conseguisse a aprovação para Cancerologia Cirúrgica no SUS-SP"
Eduardo Bertolli
Sorocaba/SP


"Gostaria de agradecer todas as pessoas com as quais tive contato no Medcel, em especial aos professores que me ajudaram tão atenciosamente nas dúvidas por e-mail"
Mariana Dalaqua Leal
São Paulo/SP


"Entrei na residência de Psiquiatria da Santa Casa. Agradeço imensamente à toda equipe Medcel que me ajudou nessa conquista. Muito Obrigado!"
Fernando Morcelli Duarte
São Paulo/SP


"Fui aluna do Extensivo 2007 e quero agradecer e comunicar que fui aprovada no Programa de Residência Médica de Ortopedia e Traumatologia da FURG aqui no Rio Grande do Sul!"
Michela Schimitt
Porto Alegre/RS


"Passei em 2º lugar de Dermatologia no Hospital do Servidor Público Municipal! Obrigado Medcel!!"
Felipe Veiga Kezam Gabriel
São Paulo/SP


"Fui aprovada em Neurologia na Santa Casa de São Paulo, sendo que na 1ª fase passei em 1º lugar e na classificação geral fiquei em 2º lugar! Quero agradecer todo o pessoal do Medcel pelo apoio, realmente o Curso Intensivo realmente foi muito importante nessa etapa final."
Izabel Cristina Ferreira Arroyo Marchi
São Paulo/SP


"Fui aluno Medcel em 2007 e com muita felicidade tive a notícia de ser aprovado para residência médica em Cirurgia!. Futuramente pretendo ser aprovado no R3 com o auxílio do Medcel!"
Tiago Alves de Moura
Alfenas/MG


"Gostaria de agradecer a todos que fazem parte do Medcel pela contribuição imprescindível à minha aprovação em Anestesiologia na faculdade de medicina do ABC em 5°lugar"
Lucio Antônio Garcia Dias
Aracaju/SE


"O curso é excelente, entrei em 3º lugar na Unisa. Adorei! Muitíssimo obrigada! Foi altamente válido fazer Medcel, estou contando do curso a todos."
Mariana Souza Varella Frazão
São Paulo/SP


VAGINOSE BACTERIANA


CONCEITO E AGENTES ETIOLÓGICOS

A vaginose bacteriana é caracterizada por um desequilíbrio da flora vaginal normal, devido ao aumento exagerado de bactérias, em especial as anaeróbias (Gardnerella vaginalis, Bacteroides sp, Mobiluncus sp, micoplasmas, peptoestreptococos). Esse aumento é associado a uma ausência ou diminuição acentuada dos lactobacilos acidófilos (que normalmente são os agentes predominantes na vagina normal).

CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS

Sinais e sintomas:

  * corrimento vaginal com odor fétido, mais acentuado depois do coito e no período menstrual;
  * corrimento vaginal acinzentado, de aspecto cremoso, algumas vezes bolhoso;
  * dor às relações sexuais (pouco freqüente); e
  * embora o corrimento seja o sintoma mais freqüente, quase a metade das mulheres com vaginose bacteriana são completamente assintomáticas.

DIAGNÓSTICO

  * exame a fresco ou esfregaço corado do conteúdo vaginal, que mostra a presença de "células-chave" ou "clue-cells", que são células epiteliais, recobertas por bactérias aderidas à sua superfície;
  * pH da secreção vaginal: a medida do pH vaginal é um teste rápido e simples, que produz informações valiosas. É realizado por meio de uma fita de papel indicador de pH, colocada em contato com a parede vaginal, durante um minuto. Deve-se tomar cuidado para não tocar o colo, que possui um pH muito mais básico que a vagina e pode provocar distorções na leitura. O valor do pH vaginal normal varia de 4,0 a 4,5. Na vaginose bacteriana é sempre maior que 4,5; e
  * teste das aminas: algumas aminas são produzidas pela flora bacteriana vaginal, particularmente pelos germes anaeróbios. Essas aminas podem ser identificadas quando o conteúdo vaginal é misturado com 1 ou 2 gotas de KOH a 10%. Na presença de vaginose bacteriana, ocorre a liberação de aminas com odor fétido, semelhante ao odor de peixe podre.

O diagnóstico da vaginose bacteriana se confirma quando estiverem presentes três dos seguintes critérios, ou apenas os dois últimos:

  * corrimento vaginal homogêneo, geralmente acinzentado e de quantidade variável;
  * pH vaginal maior que 4,5;
  * teste das aminas positivo;
  * presença de "clue cells" no exame bacterioscópico, associada à ausência de lactobacilos.

TRATAMENTO

  * Metronidazol 500mg, VO, de 12/12 horas, por 7 dias; ou
  * Metronidazol Gel a 0,75%, 1 aplicador vaginal (5g), 1 vez ao dia, por 7 dias; ou
  * Metronidazol 2g, VO, dose única; ou
  * Tinidazol 2g, VO, dose única; ou
  * Secnidazol 2g, VO, dose única; ou
  * Tianfenicol 2,5g/ dia, VO, por 2 dias; ou
  * Clindamicina 300mg, VO, de 12/12 horas, por 7 dias; ou
  * Clindamicina creme a 2%, 1 aplicador à noite, por 7 dias

Gestantes

  * Clindamicina 300 mg, VO, de 12/12 horas, por 7 dias; ou
  * Metronidazol 250 mg, VO, de 8/8 horas, por 7 dias (somente após completado o primeiro trimestre); ou
  * Metronidazol 2g, VO dose única (somente após completado o primeiro trimestre); ou
  * Metronidazol Gel a 0,75%, 1 aplicador vaginal (5g), 2 vezes ao dia, por 5 dias (uso limitado em gestantes, tendo em vista insuficiência de dados quanto ao seu uso nesta população).

Parceiros

Não precisam ser tratados. Alguns autores recomendam tratamento de parceiros apenas para os casos recidivantes.

Observações:

  * Durante o tratamento com qualquer dos medicamentos sugeridos acima, deve-se evitar a ingestão de álcool (efeito antabuse, que é o quadro conseqüente à interação de derivados imidazólicos com álcool, e se caracteriza por mal-estar, náuseas, tonturas, "gosto metálico na boca").
  * Tratamento tópico é indicado nos casos de alcoolatria.

Portadora do HIV

Pacientes infectadas pelo HIV devem ser tratadas com os esquemas acima referidos.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Galera por ai...










CONVOCAÇÃO REUNIÃO

Assunto: Atividade Complementar
Data: 01/10/09 (quinta-feira)
Horário: às 19:2Oh
Local: Núcleo de Prática Jurídica 
(ao lado do posto BR Mania)
 
PRESENÇA OBRIGATÓRIA

 

 
Atenciosamente
 
 
Ariovânia M. Silveira
Sec. Internato
3463-1390

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Caso clinico

Criança de 2 anos com febre não aferida, cefaléia e vômitos
Autora: Marcia Datz
Residente de Pediatria da Universidade de São Paulo

Identificação

H. R. D., 2 anos, negro, natural da ciadade do Rio de Janeiro

História da Doença Atual

Há 2 dias início do quadro com febre não aferida e cefaléia pela manhã. À tarde, passou a apresentar vômitos tendo feito tratamento sintomático com metoclopramida. À noite, apresentou lesões cutâneas que pioraram na manhã do dia seguinte, evoluindo também com sonolência. Transferido para o Hosp. Univ. Clementino Fraga Filho - UFRJ após início de antibioticoterapia (ampicilina+cloranfenicol).

Exame

Temperatura retal - 39ºC
Hipocorado+/4+, hidratado, acianótico, anictérico.
Hipotenso (75x45mmHg), taquicárdico (140 bpm), taquipneico (32 irpm sem esforço).
Prostrado, sonolento,com rigidez de nuca, sem déficit focal de força, presença de sinal de Kernig.
Presença de lesões petequiais com áreas de confluência, principalmente em MMII, acometendo também tórax e MMSS.
Restante do exame sem alterações.

Conduta

Feito hidratação vigorosa (20 ml/Kg etapa rápida), ATB (ampicilina+cloranfenicol), realizada punção liquórica (líquor turvo) e coleta de hemoculturas.
Solicitado hemograma completo, uréia, creatinina, TGO, TGP, K+ e EPF.

Resultado do Líquor

9.783 cel/mm3
PMN 100%
Proteinorraquia >1g%
Glicose - 0mg/dl
Bacterioscopia - Diplococos Gram negativos como pode ser visto na foto abaixo
Latex para Neisseria meningitidis C - positivo

Após estes resultados manteve-se apenas o esquema antibiótico com ampicilina.

Resultados dos exames laboratoriais

Hemocultura positiva para Neisseria meningitidis Creatinina -1,1 mg/dL
Uréia - 68 mg/dL
Sódio sérico -139 mEq/L
Potássio - 3,0 mEq/L
Hematócrito - 33,4%
Plaquetas - 101.000/mm3
Leucócitos - 5200 (21% seguementados e 47% batões)

Evolução

Evoluiu com regressão das lesões petequiais (crostosas), porém houve persistência da febre e da rigidez de nuca. Apresentou artralgia em joelho direito no terceiro dia de internação. Foi utilizada aspirina como anti-inflamatório e antitérmico, obtendo-se regressão da febre e da artralgia.

Recebeu alta após duas semanas de internação sem sequelas neurológicas.

OBS:Feito orientação para família quanto à profilaxia.

Questões

1) Qual é o diagnóstico para o caso?

Este paciente apresenta sinais clínicos e laboratoriais bastante característicos, o que nos leva ao diagnóstico de meningococcemia. Estes achados são:
# Meningite - Revelada pela rigidez de nuca, sinal de kernig e sonolência.
# Rash Cutâneo - lesões petequiais com áreas de confluência, o que apesar de não ser patognomônico de infecção pela Neisseria Meningitidis é bastante característico.
# Choque séptico - Demonstrado pela hipotensão; temperatura > 38ºC; Freq. cardíaca > 90bpm; Freq. Resp. > 30 irpm; mais de 10% de bastões e a evidência através do líquor de infecção.

2) Qual é a diferença entre meningite por Neisseria meningitidis e Meningococemia?

A meningocemia é a presença de infecção sistêmica (sepse) pela N. menigitidis, sendo que uma das suas manifestações pode ser a meningite. Temos ainda, pneumonia meningococica, endocardite, miocardite, pericardite, pleurite, peritonite, e artrite. Aproximadamente 10% dos pacientes com meningococemia desenvolvem a síndrome de Waterhouse-Friderichsen, caracterizada por choque séptico fulminante, púrpura disseminada (purpura fulminante) e insuficiência cardíca congestiva.

3) Você concorda com a conduta realizada inicialmente? Justifique.

Sim, pois pelo fato da meningococemia ser uma emergência infecciosa, é necessário o início da antibioticoterapia o mais rápido possível para que se diminua a morbi-letalidade, mesmo quando não é possível a realização da punção liquórica antes do início do tratamento (ainda que possa diminuir a chance de isolamento do agente etiológico).

No que diz respeito à escolha antibiótica, esta também foi correta, visto que cloranfenicol (100 mg/Kg/dia) é o antibiótico de escolha para meningite por Haemophilus influenzae (a qual pode apresentar manifestações clínicas semelhantes à do caso acima, ainda que lesões petequiais ocorram mais raramente e o paciente encontra-se numa faixa etária naqual este germe é o segundo mais prevalente) e a ampicilina (300-400 mg/Kg/dia) possui ação bactericida bastante eficaz contra Neisseria meningitidis, que é a principal hipótese etiológica tanto clinicamente, quanto epidemiologicamente. A escolha de ampicilina e não de penicilina neste caso ocorreu basicamente pelo fato de que a penicilina provoca flebite em crianças durante a infusão com maior frequência do que a ampicilina.

Uma outra opção é a utilização de Ceftriaxone que possui boa ação contra os dois germes mais prevalentes nesta faixa etária. Posteriormente, com o resultado do látex sendo positivo para Neisseria Meningitidis C, foi suspenso o cloranfenicol e mantido apenas a ampicilina.

4) Quais são as contra indicações para punção liquórica?
# Sinais neurológicos focais
# Hipertensão intra-craniana grave (anisocoria, HAS, bradicardia e arritmia respiratória)
# Insuficiência respiratória aguda
# Distúrbios hemorrágicos

5) Que profilaxia você indicaria para a família do paciente?

Para a mãe, gestante no nono mês de gestação, deve ser feito ceftriaxone (250 mg), dose única IM. Para o restante dos contactantes diretos, rifampicina por via oral (20 mg/kg divididos de 12 em 12 horas), por dois dias é a profilaxia de escolha.

6) Como você poderia explicar a persistência da febre?

Esta poderia ser explicada pelo surgimento de uma artrite reativa, que é de natureza imunologica e comum no decurso do tratamento da meningite meningocócica, flebite (pelo uso de antibiótico por via venosa), infeccção hospitalar (entre elas:infecção urinária pelo uso de cateteres vesicais, sepse e/ou endocardite infecciosa aguda pelo uso de cateteres venosos), complicações neurológicas (efusão subdural, empiema, abcesso cerebral e vasculite) e febre pelo antibiótico.

7) Como fazer o dignóstico diferencial com "dengue hemorrágico"?

O tempo de evolução é o fator que melhor diferencia as duas doenças, visto que a meningococcemia possui evolução rápida (de12 à 24horas), enquanto que no dengue hemorrágico o início da infecção é semelhante à dengue clássica, com febre e mialgia intensa podendo ou não apresentar manifestações hemorrágicas, evoluindo com hemoconcentração e plaquetopenia 3 a 4 dias após as manifestações iniciais.

A doença pode ainda posssuir um caráter bifásico. Outro fator que pode ajudar no diagnóstico diferencial é o leucograma, visto que na meningococcemia, por ser uma infecção bacteriana, usualmente há uma leucocitose com desvio à esquerda, enquanto que o dengue, por ser uma infecção viral, usualmente ocorre leucopenia.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

OFICIALMENTE MÉDICOS!!!!!!!!!!!!!!!!! CRM LIBERA CADASTRAMENTO E NÚMERO, PARA MEDICINA UNICASTELO!


Alunos da primeira turma de medicina, que se formou no meio do ano, estavam ansiosos para trabalhar. Pois é, saiu finalmente hoje, o credenciamente da Unicastelo com Conselho regional de medicina- CRM. A partir de agora a faculdade entra em uma nova fase e, a sociedade ganha Médicos formados em Fernandopolis.

A Drª Paula Galdino, que ontem era interna, hoje é médica, fala conosco:

Med 3- Paula conta para nós como foi esse processo?

Paula- O amauri ligou para o "Negao " falando que tinha sido aprovado na assembléia do CRM de ontem à noite, que teve. A gente estava morrendo de medo de não ser aprovado!!Mas foi...E foi por sorte que hoje o Marreto entrou no site do CRM e digitou o nome dele e viu que já estava cadastrado e começou a avisar a gente pq se o Marreto nao tivesse olhado acho que nem iriamos entrar hj no site... pq eles falaram q era só de sexta.

Med3- Sensação de ter CRM ? Dever cumprido?

É uma sensação indescritível... ímpar... É uma sensação de realidade.... do sonho ter virado realidade mas de verdade.

Med 3- O que pretende daqui pra frente?
Bom, neste fds vou fazer o curso do ATLS,daí depois pretendo procurar emprego aqui na região em PSF, Plantões, e continuar fazendo o medcurso para prestar residencia no final do ano.



Med 3-E a familia toda orgulhosa? Como receberam noticia?
Nossa ! muito! Eles que estavam sofrendo mais pela espera, eles ficaram felicissimos!! minha mae ficou toda emocionada meu pai tbm ficou hiper feliz. Agora estou me sentindo medica de verdade.

     
Med 3-Vocês estavam com medo ? demora?
A gente estava inseguros na verdade, pq poderia ser que o CRM nao aprovasse pela faculdade nao ser reconhecida mas tenho um oficio enviado pelo mec, se vc quiser até publicar, que fala que o nosso diploma iria valer em todo o territorio nacional para registro.


Med 3 - Parabéns tudo de bom, boa sorte !

Paula-Obrigada, já até fiz meu carimbo!

Paula Gonçalves Galdiano

CRM 138694









terça-feira, 15 de setembro de 2009

Hipocondria e doenças- atualização médica

 

Muitas pessoas têm um exagerado senso que devem procurar as causas de seus sintomas clínicos passageiros, são conhecidas como hipocondríacas. Estudos indicam que 4% a 7% das pessoas que buscam auxílio médico, de um modo geral, sofrem de hipocondria, uma doença crônica e debilitante que já foi bem caracterizada na preocupação exagerada em contrair doenças.Os hipocondríacos interpretam sensações fisiológicas habituais ou pequenas variações normais do corpo como um sintoma de um mal que está por vir. Elas estão acreditando que fazem uma ação proativa meritória em tentar descobrir uma doença na sua fase inicial O quadro pode se desenvolver mais acentuadamente em vários períodos ao longo da vida, mas no início da idade adulta é a época que esta mais acentuada e melhor identificável. Mulheres e homens são igualmente acometidos pelo distúrbio e não há como preveni-la.Segundo o psiquiatra Brian Fallon, professor de Psiquiatria Clínica da Universidade Columbia de Nova York, as causas da hipocondria são variadas porque ela é uma patologia cuja natureza é heterogênea. Entretanto, explica o especialista, algumas vezes o distúrbio se desenvolve em decorrência de um estresse psicológico e ( que é a teoria, mais aceita e rejeitada pelos pacientes) em outros casos, pode ser desencadeado por algum problema neuroquímico(teoria que precisa ser demonstra).(J Clin Psychopharmacol. 2008 Dec;28(6):638-45) A doença com causa psicológica pode ter três padrões 1)os obsessivo-compulsivos, são pessoas atormentadas por pensamentos e sensações que estimulam a buscar informações com familiares, amigos, internet ou médicos para saber se são portadores de alguma doença grave.2)os fóbicos, evitam médicos ou qualquer informação sobre doenças com o fim de prevenir a ansiedade que tem.3) os depressivos, mais desesperados e geralmente convencidos de que são portadores de uma doença crônica que nenhum médico consegue curar. Como distinguir entre uma doença psicossomática e o inicio de uma doença física? A característica marcante entre os hipocondríacos é que, geralmente, eles expressam raiva e inconformação diante da negativa de uma possível doença. Outro fator a ser observado é a coexistência de outros distúrbios psiquiátricos, pois é comum que essas pessoas sofram de depressão, pânico, transtorno obsessivo compulsivo, ou ansiedade. As queixas, então, podem até ser verdadeiras, mas na maioria das vezes, elas não têm relação com alguma causa orgânica. Após a análise de todos esses elementos, o clínico poderá encaminhar o paciente para um psiquiatra, mas nem sempre a sugestão é bem recebida. A terapia cognitivo-comportamental aplicada por psiquiatras ou psicólogos tem se mostrado muito útil, assim como o uso de antidepressivos e ansiolíticos.


 

Fonte :: J Behav Ther Exp Psychiatry. 2009 Sep;40(3):487-96

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Procurar Mayara

dia 30 de Setembro - I SIMPÓSIO DAS LIGAS DA FACULDADE DE MEDICINA FERNANDÓPOLIS - R$15,00 o ingresso! Se alguém quiser vender o ingresso, a cada 10 ingressos vendidos vc ganha UM! cada participante irá receber certificado pela Unicastelo!
Cronograma: 
- 19:30h Palestra sobre Dislipidemias
- 20:15h Cofee-Break
- 20:45h Palestra sobre Rejuvenescimento
* Todos Professores docentes da FAMERP

GAlera









PF de Jales prende golpista que enganava idosos



Carimbo falso usado pelo golpista
Policiais Federais de Jales prenderam na tarde ontem um homem que aplicava golpes oferecendo aposentadoria fácil a idosos interessados em obter benefícios do INSS.

Após receber informações sobre o golpista, os federais identificaram o local em que ele estava residindo e flagraram o momento em que ele recebia um envelope de uma vítima contendo R$ 590,00 (quinhentos e noventa reais) que seriam destinados, segundo o golpista, à quitação de débitos junto ao INSS.

Márcio César da Costa, 38 anos, originário do município de São José do Rio Preto (SP), confessou que recebia os valores dos interessados dizendo que poderia facilitar o processo de aposentadoria junto ao INSS. Porém, para que o benefício fosse confirmado, as vítimas deveriam quitar débitos (inexistentes) junto ao INSS e que ele mesmo faria esse recolhimento.

Foram identificadas duas vítimas que pagaram cerca de R$ 800,00 (Oitocentos reais) cada ao golpista. A terceira vítima teve seu dinheiro restituído, pois no momento da entrega do pagamento, o estelionatário foi preso.

Na residência do preso foram apreendidos vários formulários em branco e um carimbo com o nome do preso e a qualificação de médico-perito credenciado. Ele disse que veio para Jales há cinco meses e que havia mudado de endereço algumas vezes, possivelmente para dificultar sua localização.

Outros golpes podem ter sido aplicados na região. O falso perito foi autuado em flagrante delito pelo crime de estelionato e falsidade ideológica. Após prestar depoimento na PF de Jales (SP), foi conduzido ao presídio local onde permanecerá à disposição da justiça.

terça-feira, 8 de setembro de 2009