sábado, 28 de março de 2009

Comunicado importante!

Atenção, QUARTA dia 01/04 às 21:00 no saguão edificio Fernandopolis- Rua espirito Santo, 1237- em frente escola de musica sta cecilia- Prédio Mayara torres.

Assunto: Data da formatura, quantidade de formandos,Festa dos 500 dias, escolha paraninfo, orador, e professores homenageados entre outros assuntos importantes.

Tragam sugestoes!!!!!!

Obs: os alunos que não comparecerem não poderão opinar nas decisoes feitas na reuniao, portanto compareçam.

O horario é devido ao estágio de UTI- devido aos BACS!

Wes.

sexta-feira, 27 de março de 2009

terça-feira, 24 de março de 2009

PSF? bonito na teoria, porém na prática...Entre nesse estágio com senso critico...

Lendo a teoria de implementação da estrátegia Saúde da familia, veremos que o projeto orindo do modelo cubano e adaptado, é muito perfeito na teoria. Porém estando dentro da realidade ,que foi nos oferecida pelo estágio de saúde coletiva, temos a noção que a teoria não é totalmente coerente com a prática. Por isso acho importante nós alunos medicina termos esse senso crítico, pois nem sempre veremos o ideal e  que o programa tem buracos. Eu sinceramente acho que o programa tende a dar certo e fazer o "atendimento de porta de entrada ao SUS" ser referencia a vários países, o que depende de nossos governantes e principalmente dos PROFISSIONAIS Saúde!!!!!!!!!!!!!!!!!!----- 

Por isso postei o seguinte artigo publicado pela folha de São Paulo: 


JOSÉ ARISTODEMO PINOTTI
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O Programa de Saúde da Família tornou-se obsoleto. Apesar disso, expande-se sem ter a sua estratégia radicalmente reformulada
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É PERIGOSO mexer com ícones sem ser iconoclasta, mas o Programa de Saúde da Família (PSF) precisa ser rediscutido com seriedade. Caso contrário, continuaremos a gastar grandes quantias de recursos, com resultados precários.
O PSF conta com 43.024 equipes de saúde coordenadas por médicos para visitar famílias nas suas casas (tem também algumas outras funções).
Gasta R$ 4 bilhões por ano e, apesar de ter começado no início dos anos 90, não conseguiu a cobertura desejada ou diminuição apreciável dos índices de morbiletalidade. Recentemente, avaliação da ONU mostrou que somos o país com o terceiro pior índice de infantil da América do Sul.
Não faltam avaliações críticas. A Unicamp (2006) conclui: médicos com formação heterogênea, especializada, sem conhecimento suficiente para atuar na atenção básica; baixa resolubilidade, falta compromisso com a comunidade; capacitações descontínuas, não atendem às necessidades.
O Ministério da Saúde, em 2002, já apontava: deficiência nos equipamentos, na infra-estrutura, nas atividades educativas e de vigilância à saúde e no sistema de referência; inadaptação às mudanças do perfil de morbidade; vinculação precária ao trabalho, elevada rotatividade; cobertura inferior a 25% em 60% dos municípios e só de 14,5% na região de Campinas.
O PSF foi copiado de uma pequena ilha que o utilizou com sucesso há 50 anos. Nosso país é um continente, e a medicina mudou completamente nesse período. Ficou mais complexa, o que torna praticamente impossível termos hoje um médico que atenda a tudo o que se deseja de um generalista (ginecologia, obstetrícia, pediatria, clínica médica e gerontologia).
A tecnologia penetrou na saúde de tal forma que tornou pouco eficiente a presença do médico na casa das famílias, onde pode constatar coisas óbvias, mas não tem possibilidade de realizar sequer procedimentos simples, como papanicolau e mamografia para as mulheres; PSA e toque retal para os homens, para citar poucos
exemplos. Ou seja, passados 50 anos, o PSF, a não ser em localidades especiais, tornou-se obsoleto. Apesar disso, expande-se sem ter a sua estratégia radicalmente reformulada.
A verdade é que ele foi sacralizado ideológica e corporativamente e é usado politicamente pelos governos que se sucedem. Mesmo com distorções, tem sido mais conveniente mantê-lo e ampliá-lo.
Não estou sugerindo que o PSF deva terminar. Ele precisa continuar, mas com transformações relevantes, como ocorre em alguns municípios brasileiros, aproveitando todos os preciosos recursos humanos e financeiros utilizados.
Para visitar as famílias, são suficientes os agentes de saúde, que, treinados, podem facilitar o uso do sistema e oferecer educação para a saúde e algumas ações de prevenção e detecção. O custo é baixíssimo, a eficiência é alta e a delegação é fundamental.
Os pacientes devem ser atendidos nos centros de saúde, para onde os médicos do PSF devem ser transferidos, aproveitando-se suas especialidades originais. É preciso ter aí a presença contínua de um pediatra, que é o médico da criança; um ginecologista preparado para ser o médico da mulher; um clínico, que deve exercer também gerontologia, além de um mínimo de tecnologia, como um posto de coleta laboratorial, com exames simples feitos no mesmo local, um ecógrafo e um raio X simples.
Com isso, que custa muito pouco, poder-se-á resolver 80% dos problemas na atenção primária, próximo da casa do cidadão, acabar com o martírio de idas, vindas e longas demoras e tirar a sobrecarga dos prontos-socorros e hospitais.
Para atender a toda a demanda com qualidade, a delegação de funções com treinamento prévio e o trabalho em equipe são fundamentais. Os milhares de centros de saúde que estão semi-abandonados no país passarão a funcionar com economia de vidas e recursos. Isso é o moderno em saúde.
A medicina é a ciência das verdades transitórias, pois os conhecimentos mudam constantemente. O sistema de saúde precisa ser reavaliado e transformado continuamente, com espírito crítico e pesquisa operacional, adaptando-o também às epidemiologias mutantes.
Nosso sistema, apesar do SUS na Constituição ser notável, está contaminado com cópias de modelos arcaicos e outras de países ricos que não vestem nossa realidade. Essa situação é lastimável, mas abre a oportunidade para um salto qualitativo e quantitativo apenas com uma boa gestão.

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JOSÉ ARISTODEMO PINOTTI , 73, é deputado federal (DEM-SP), professor emérito da USP e da Unicamp e membro da Academia Nacional de Medicina. Foi secretário de Ensino Superior (governo Serra), da Saúde (governo Quércia) e da Educação (governo Montoro) do Estado de São Paulo, reitor da Unicamp e presidente da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia.

domingo, 22 de março de 2009

Click na foto!...pense.. Boa semana!


Qual sua maior preocupação? Onde vai ser a próxima Balada? Se você tá linda(o) nas fotos do fotolog? Se o seu tênis é último modelo? Se o som do seu carro é o mais alto da galera? Se o seu cabelo tá bem liso? Ah, tá! Você odeia política. Você é "maior vibe", sente pena, faz sinal de paz nas fotos da rave, mas acha um saco ler sobre a guerra e sobre a violência, sobre trabalho escravo, sobre a fome e a pobreza, né? Porque a vida é uma festa e você não quer parar, né? - ACORDA! O MUNDO NÃO É ESSE PARQUE DE DIVERSÃO, NÃO! Esse mundo é SEU também! FAça A SUA PARTE, mesmo que pequena! 'O que me preocupa não é o GRITO dos MAUS. Mas sim o SILÊNCIO dos BONS...para e pensa!

Liga Gastro:

Betiol:

Informa que os interessados em estarem fazendo prova , sera ate QUARTA FEIRA dia 25/03 as incrições.

tel para inscriçoes :17 91514347

Noticia Ruim!!!!!!!!

Professora reabilitação:

Ana Carolina Nuevo filha do Dr. José Maria Nuevo Ortopedista subrinha do Dr. Ricardo Nuevo faleceu hoje  

O corpo dela foi para o velorio municipal.

Causa: Aneurisma

fonte sec. internato.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Quadro Professor Nelson- Vanessa- estagio UTI

então. ele já recebeu alta ... o diagnóstico concreto não foi dado na UTI, ou ele teve um infarto, ou uma simples arritmia (e teve a parada por inibução de fluxo pro cérebro) .... agora ele vai fazer vários exames ... mas isso já é fora do departamento da UTI
*mass ele ta ótimo
*sem sequela nenhuma

quinta-feira, 19 de março de 2009

SINDROME METÁBOLICA

Síndrome Metabólica

O que é a Síndrome Metabólica?

O termo “Síndrome Metabólica” descreve a associação de diversos problemas que aumentam a chance de uma pessoa desenvolver doenças cardíacas, derrame cerebral e diabetes. A causa exata da síndrome metabólica ainda não é conhecida, mas a carga genética (características herdadas da família), junto com o excesso de gordura no corpo e a falta de atividade física auxiliam no desenvolvimento dessa condição.
O diagnóstico de síndrome metabólica é feito quando a pessoa apresenta 3 ou mais dos problemas abaixo:

a) Gordura abdominal aumentada – cintura maior que 102 cm em homens ou maior que 88 cm em mulheres.
b) Baixo colesterol HDL (“bom colesterol”) – nível menor que 40 em homens ou menor que 50 em mulheres.
c) Triglicerídeos aumentados – nível de 150 ou mais.
d) Hipertensão – pressão arterial maior que 135x85, ou uso de medicações para controlar a pressão.
e) Aumento da glicemia (açúcar no sangue): nível de 110 ou mais em jejum.

Possuir 3 ou mais desses fatores de risco é um sinal de que o corpo é resistente à ação da insulina, um importante hormônio produzido pelo pâncreas. A insulina tem várias ações importantes, sendo uma delas o controle dos níveis de glicose no sangue. Quando a insulina é produzida mas não consegue exercer seus efeitos adequadamente, surge a resistência à insulina – ou seja, mais insulina que o normal é necessária para manter o corpo funcionando e para controlar a glicemia.

Que pessoas estão em risco de apresentar a síndrome metabólica?

Uma em cada 5 pessoas, nos países desenvolvidos, é portadora da síndrome metabólica. A síndrome geralmente segue um padrão familiar. Isso quer dizer que, se alguma pessoa tem a síndrome, várias outras pessoas na sua família geralmente também são portadoras. É mais comum em negros, indígenas e orientais. Quanto mais velha a pessoa, também maior é sua chance de desenvolver a síndrome metabólica.
Algumas pessoas têm um risco particularmente aumentado de apresentar a síndrome metabólica. As características que aumentam o risco da síndrome são:
a) ganho de peso, especialmente no abdômen;
b) história de diabetes;
c) pressão alta;
d) altos níveis de colesterol (gorduras) no sangue;
e) sedentarismo (pouca atividade física).

A maioria das pessoas que têm a síndrome metabólica sente-se perfeitamente saudáveis, e pode não apresentar quaisquer sintomas. No entanto, essas pessoas têm uma chance muito aumentada de desenvolver doenças sérias no futuro, tais como infarto do miocárdio, diabetes e derrame cerebral, e por isso devem ser tratadas.

Como a síndrome metabólica deve ser tratada?

Aumentar a atividade física diária e perder peso são as melhores maneiras de combater essa condição. Medicações também devem ser utilizadas para controlar os fatores de risco presentes, como hipertensão arterial (pressão alta) ou diabetes. (Leia mais sobre diabetes clicando aqui)
Pessoas com risco de apresentar a síndrome metabólica devem procurar um médico, de preferência um especialista. O endocrinologista, especialista em hormônios e metabolismo, pode avaliar se a pessoa apresenta ou não a síndrome metabólica, e também recomendar o melhor tratamento.

Como prevenir a síndrome metabólica?

Um estilo de vida saudável, incluindo uma atividade física regular e uma alimentação equilibrada, bem como manter o peso corporal dentro do normal, são as melhores maneiras de prevenir e também de tratar essa condição. (Leia mais sobre obesidade e perda de peso clicando aqui)
Ser portador da síndrome metabólica significa possuir um risco alto de diabetes, doenças cardíacas e derrame cerebral, e deve servir como um estímulo para as pessoas adotarem hábitos de vida mais saudáveis antes que as complicações apareçam.

Adaptado de: The Hormone Foundation (www.hormone.org)

Estágios!










segunda-feira, 16 de março de 2009

Homenagem!

Para uma boa recuperação ao nosso professor querido Drº Nelson - Geriatria, que hj sofre um parada Cardíaca dando aula. 

O Professor se encontra na UTI na Santa Casa, seu quatro é estavel.

Nos da Terceira turma desejamos melhoras e que ele volte para compartilhar seu conhecimento vasto conosco!

quinta-feira, 12 de março de 2009

Interessante!!! Pediatria importâcia tb!!


A síndrome de Munchausen é uma doença psiquiátrica em que o paciente, de forma compulsiva, deliberada e contínua, causa, provoca ou simula sintomas de doenças, sem que haja uma vantagem óbvia para tal atitude que não seja a de obter cuidados médicos e de enfermagem.

A síndrome de Munchausen "by proxi" (por procuração) ocorre quando um parente, quase sempre a mãe (85 a 95%), de forma persistentemente ou intermitentemente produz (fabrica, simula, inventa), de forma intencional, sintomas em seu filho, fazendo que este seja considerado doente, ou provocando ativamente a doença, colocando-a em risco e numa situação que requeira investigação e tratamento.

Às vezes existe por parte da mãe o objetivo de obter alguma vantagem para ela, por exemplo, conseguir atenção do marido para ela e a criança ou se afastar de uma casa conturbada pela violência. Nas formas clássicas, entretanto, a atitude de simular/produzir a doença não tem nenhum objetivo lógico, parecendo ser uma necessidade intrínseca ou compulsiva de assumir o papel de doente (no by self) ou da pessoa que cuida de um doente (by proxy). O comportamento é considerado como compulsivos, no sentido de que a pessoa é incapaz de abster-se desse comportamento mesmo quando conhecedora ou advertida de seus riscos. Apesar de compulsivos os atos são voluntários, conscientes, intencionais e premeditados. O comportamento que é voluntário seria utilizado para se conseguir um objetivo que é involuntário e compulsivo. A doença é considerada uma grave perturbação da personalidade, de tratamento difícil e prognóstico reservado. Estes atos são descritos nos tratados de psiquiatria como distúrbios factícios.

A síndrome de Münchausen por procuração é uma forma de abuso infantil. Além da forma clássica em que uma ou mais doenças são simuladas, existem duas outras formas de Munchausen: as formas toxicológicas e as por asfixia em que o filho é repetidamente intoxicado com alguma substância (medicamentos, plantas etc) ou asfixiado até quase a morte.

Frequentemente, quando o caso é diagnosticado ou suspeitado, descobre-se que havia uma história com anos de evolução e os eventos, apesar de grosseiros, não foram considerados quanto a possibilidade de abuso infantil. Quando existem outros filhos, em 42% dos casos um outro filho também já sofreu o abuso (McCLURE et al, 1996). É importante não confundir simulação (como a doença simulada para se obter afastamento do trabalho, aposentar-se por invalidez, receber um seguro ou não se engajar no serviço militar). Alguns adolescentes apresentam quadro de Munchausen by self muito similares aos apresentados por adultos.

A doença pode ser considerada uma forma de abuso infantil e pode haver superposição com outras formas de abuso infantil. À medida que a criança se torna maior há uma tendência de que ela passe a participar da fraude e a partir da adolescência se tornarem portadores da síndrome de Münchausen clássica típica em que os sintomas são inventados, simulados ou produzidos nela mesma. Ao contrário do abuso e violência clássica contra crianças as mães portadoras da síndrome de Münchausen by proxy não são violentas nem negligentes com os filhos.

O problema, descrito a primeira vez por Meadow em 1977, é pouco conhecido pelos médicos e sua abordagem é complexa e deve envolver o médico e enfermagem, especialistas na doença simulada, psiquiatras/psicólogos, assistentes sociais e, mais tarde, advogado e diretor clínico do hospital e profissionais de proteção da criança agredida (Conselhos Tutelares e juízes da infância).

Texto: Reynaldo Gomes de Oliveira

quarta-feira, 11 de março de 2009