sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Comunicado:

Dia 21/11 eu marquei reunião entre a sala e Profº Armando , que irá discutir sobre como será o internato, suas normas, datas e outra peculariedades como materiais que precisamos comprar. Falará tambem como é pra nós se dividirmos. Portanto não faltem!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Depressão ou fibromialgia ?




 

Dados sobre a relação entre depressão e dor foram divulgados no último Encontro Mundial da Associação Americana de Psiquiatria, realizado entre 24 e 26 de maio, em Atlanta.
Os psiquiatras agora reafirmam que os reumatologistas anunciaram em 1990 que dores vagas e difusas, cefaléia, insônia, dor nas costas, problemas digestivos, alterações no apetite, fadiga entre outros são sintomas incluídos na síndrome da fibromialgia. O nome não importa, mas numero crescente de médicos e pacientes estão se beneficiando com o tratamento com antidepressivos associados aos analgésicos.
Entretanto a pesquisa revela que falta muito para identificar o diagnóstico adequado da depressão, por parte de médicos e pacientes em relação ao assunto, apontados pela pesquisa: 1)72% dos pacientes não sabiam que dores vagas ou difusas, de cabeça, nas costas ou mesmo distúrbios gastrintestinais também eram sintomas da doença. 2) Somente 38% dos médicos acreditam que as dores físicas são sempre ou na maioria das vezes um sintoma da depressão ou fibromialgia. 3 ) 30% dos pacientes apresentam os sintomas físicos dolorosos por mais de 5 anos antes de receberem diagnóstico apropriado. Além disso, chegam a procurar um médico cerca de 5 vezes até ser constatado o quadro depressivo.
Atualmente, no mundo, cerca de 340 milhões de pessoas têm o diagnostico de depressão, porem uma parcela pequena tem a depressão com dore que se constitue na fibromialgia
A depressão interfere na habilidade para trabalhar, estudar, comer, dormir e apreciar atividades antes agradáveis. Tem como uma de suas causas uma disfunção no sistema nervoso central , resultando em um desequilíbrio nas concentrações de serotonina e noradrenalina, em conjunto ou separadamente. Estes dois neurotransmissores têm um papel muito importante no aparecimento e equilíbrio das emoções assim como na percepção de estímulos dolorosos relacionados à depressão e, portanto, aos sintomas físicos e emocionais mencionados anteriormente..Sabe-se que há sintomas mais relacionados ao desequilíbrio da serotonina e outros ao da noradrenalina. Antidepressivos com ação dupla cumprem esse papel e dentre eles, o mais recente é a duloxetina cujo mecanismo de ação caracteriza-se pela atuação sobre esses dois neurotransmissores de forma balanceada e potente.

 

Fonte :: Associação Americana de Psiquiatria, Congresso 26/5/2008

Galera...










terça-feira, 28 de outubro de 2008

Cirurgia cabeça e pescoço:

A prova sera dia 11/11 com todo o conteudo ministrado.

quem perdeu o trabalho em sala de hj dia 28/10 deverá entregar no dia 11/11 um trabalho escrito ( não pode ser cópia da internet) Tema: Carcinoma diferenciado de tireóide: suas caracteristicas clinicas e diagnóstico.

Apresentação de G.O

Como disse o prof Ademir semana passada, os grupos vão apresentar dia 31/10 e 07/10

os grupos: dia 31/10:

grupo 05,6,7,8

grupo dia 07/11: 1,2,3 e 4

Recado professor Baitello


A próxima reunião a classe deverá apresentar 4 aulas, 1 para cada grupo (4 grupos).

Com os seguintes temas:


Grupo 1- Tratamento de ferimentos e imunização antitetânica

Grupo 2- Trauma no idoso

Grupo 3- Trauma na mulher

Grupo 4- Trauma na infancia


O conteúdo dos temas esta no livro do ATLS a disposição na biblioteca da faculdade.
As aulas terão a duração de 20 a 25 min. no máximo e deverá ser apresentada na forma de aula com multimídia (slide) e deverá conter introdução, objetivo, conteúdo, desenvolvimento e conclusão.
Será dado um conceito nota para cada apresentação, toda a classe devera conhecer todos os termos e serão avaliados na próxima prova escrita.
Em caso de duvidas entre em contato pelo telefone ou e-mail.

Obrigado.

obs: grupos de psiquiatria...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Trabalho de gastro

Estará amanhã fixado os grupos com seus respectivos temas.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Trauma de Amanha!

Aula de trauma , prova e gabarito disponível.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Atenção

O grupo de G.O será o que está disposto aki no blog, e o de dermato como esta no papel entregue em sala.
Os demais grupos podem seguir o disposto no dia da prova de infecto, vascular, cardio, otorrino( Só que havia um grupo, o da rovenna e natalia Santos, com mta gente que se dividiu e deverá manter- se assim) ou dividam -se por afinidadade, só não pode ser mais que 8 grupos ou menos.

POR QUE 18 DE OUTUBRO É O "DIA DOS MÉDICOS"


O dia 18 de outubro foi escolhido como "dia dos médicos" por ser o dia consagrado pela Igreja a São Lucas. Como se sabe, Lucas foi um dos quatro evangelistas do Novo Testamento. Seu evangelho é o terceiro em ordem cronológica; os dois que o precederam foram escritos pelos apóstolos Mateus e Marcos.

Lucas não conviveu pessoalmente com Jesus e por isso a sua narrativa é baseada em depoimentos de pessoas que testemunharam a vida e a morte de Jesus. Além do evangelho, é autor do "Ato dos Apóstolos", que complementa o evangelho.

Segundo a tradição, São. Lucas era médico, além de pintor, músico e historiador, e teria estudado medicina em Antióquia. Possuindo maior cultura que os outros evangelistas, seu evangelho utiliza uma linguagem mais aprimorada que a dos outros evangelistas, o que revela seu perfeito domínio do idioma grego. [1][2][3]

São Lucas não era hebreu e sim gentio, como era chamado todo aquele que não professava a religião judaica. Não há dados precisos sobre a vida de S. Lucas. Segundo a tradição era natural de Antióquia, cidade situada em território hoje pertencente à Síria e que, na época, era um dos mais importantes centros da civilização helênica na Ásia Menor. Viveu no século I d.C., desconhecendo-se a data do seu nascimento, assim como de sua morte.

Há incerteza, igualmente, sobre as circunstâncias de sua morte; segundo alguns teria sido martirizado, vítima da perseguição dos romanos ao cristianismo; segundo outros morreu de morte natural em idade avançada. Tampouco se sabe ao certo onde foi sepultado e onde repousam seus restos mortais. Na versão mais provável e aceita pela Igreja Católica, seus despojos encontram-se em Pádua, na Itália, onde há um jazigo com o seu nome, que é visitado pelos peregrinos. [1]

Não há provas documentais, porém há provas indiretas de sua condição de médico. A principal delas nos foi legada por São Paulo, na epístola aos colossenses, quando se refere a "Lucas, o amado médico" (4.14). Foi grande amigo de São Paulo e, juntos, difundiram os ensinamentos de Jesus entre os gentios.

Outra prova indireta da sua condição de médico consiste na terminologia empregada por Lucas em seus escritos. Em certas passagens, utiliza palavras que indicam sua familiaridade com a linguagem médica de seu tempo. Este fato tem sido objeto de estudos críticos comparativos entre os textos evangélicos de Mateus, Marcos e Lucas, e é apontado como relevante na comprovação de que Lucas era realmente médico. Dentre estes estudos, gostaríamos de citar o de Dircks, [4] que contém um glossário das palavras de interesse médico encontradas no Novo Testamento.

A vida de São Lucas, como evangelista e como médico, foi tema de um romance histórico muito difundido, intitulado "Médico de homens e de almas", de autoria da escritora Taylor Caldwell. Embora se trate de uma obra de ficção, a mesma muito tem contribuído para a consagração da personalidade e da obra de Sao Lucas.[5]

A escolha de São Lucas como patrono dos médicos nos países que professam o cristianismo é bem antiga. Eurico Branco Ribeiro, renomado professor de cirurgia e fundador do Sanatório S. Lucas, em São Paulo, é autor de uma obra fundamental sobre São Lucas, em quatro volumes, totalizando 685 páginas, fruto de investigações pessoais e rica fonte de informações sobre o patrono dos médicos. Nesta obra, intitulada "Médico, pintor e santo", o autor refere que, já em 1463, a Universidade de Pádua iniciava o ano letivo em 18 de outubro, em homenagem a São Lucas, proclamado patrono do "Colégio dos filósofos e dos médicos".[1]

A escolha de São. Lucas como patrono dos médicos e do dia 18 de outubro como "dia dos médicos", é comum a muitos países, dentre os quais Portugal, França, Espanha, Itália, Bélgica, Polônia, Inglaterra, Argentina, Canadá e Estados Unidos. No Brasil acha-se definitivamente consagrado o dia 18 de outubro como "dia dos médicos".

ORAÇÃO DO MÉDICO:

Ó Mestre, eu te agradeço porque me entregaste a
missão de exercer a medicina, restituir a alegria de
viver às pessoas que me são confiadas a qualquer
hora, momento e lugar.

Ofereço-te a minha vocação de servir a
sociedade como instrumento de tua providência
como instrumento de tua providência.

Grandes são os avanços da ciência, mas também
são inúmeros os desafios à limitação humana
que exige de mim seriedade, equilíbrio, sabedoria
e fidelidade ao juramento que fiz.

Ó Deus da vida! Ilumina-me e faça de mim um
mensageiro de misericórdia e esperança.

Que no final de cada jornada eu possa celebrar
o renascer da vida, fruto do trabalho e entregar-te
às situações da minha limitação quando não tiver êxito.

Senhor, que vieste trazer vida e vida em abundância,
tornar-me um instrumento de tua misericórdia.


Amém.

Temas Gastroenterologia

Retocolite ulcerativa inespecifica

Tumores colorretais

Obstruçaõ intestinal



Obs: A data e os grupos que irão apresentar será dita nesta quinta feira.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Trabalho de infecto

Temas:

Tetano- Grupo 2 -Wesley

Raiva- grupo 3- Talita

Malaria- grupo 6-Mayara

Chagas grupo 8- Rovenna

Leishmaniose visceral- Grupo 04- Camila Sampaio

paracoccidioidomicose- grupo 07- Dani Facci

histoplasmese- grupo 01-Nayara

Aspergilose + Candidiase-grupo 05- Natalia Santos


Datas:

29 out= 2, 7, 6 e 1

05 nov= 5, 3, 4 e 8

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Além do X e do Y





Bebês que nascem com órgãos sexuais anômalos são freqüentemente operados de imediato. Para o médico Eric Vilain, porém, estudos genéticos devem motivar novas reflexões sobre o papel de médicos e psicólogos nessas situações

por Sally Lehrman

Há duas décadas, durante o curso de medicina, Eric Vilain conheceu um centro de referência francês para bebês com genitália ambígua. No hospital onde estagiava, em Paris, viu médicos examinando a anatomia de recém-nascidos e decidindo rapidamente: menino ou menina. Jovem e chocado, Vilain observou que as decisões pareciam orientar-se preponderantemente pelas crenças sociais dos médicos. “Eu vivia perguntando: ‘Como você sabe?’”, lembra ele. Afinal, os genitais podem não corresponder ao órgão reprodutor interno da criança.

Por coincidência, Vilain leu naquele período os diários de Herculine Barbin, uma hermafrodita do século XIX. Sua história de amor e infortúnio, editada pelo filósofo e cientista social Michel Foucault, aguçou seu questionamento. Ele então decidiu descobrir o que a “normalidade” sexual de fato significava – e encontrar respostas para a biologia das diferenças entre os sexos.

Hoje, esse francês de 40 anos é um dos poucos geneticistas nos quais pais e médicos se apóiam para compreender as situações pouco usuais da determinação do sexo de uma criança. Em seu laboratório de genética na Universidade da Califórnia em Los Angeles (Ucla), suas descobertas levaram a uma melhor compreensão técnica neste campo e também a procedimentos mais conscienciosos. “O que realmente importa é o que as pessoas pensam sobre o próprio gênero, e não o que sua família ou médicos acham que elas deveriam ser”, diz. Estima-se que a ambigüidade genital ocorra em um a cada 4.500 nascimentos, e problemas como testículos que não descem, em um a cada 100. No total, os hospitais americanos realizam cerca de cinco cirurgias de atribuição de sexo por dia.

O trabalho de Vilain ajudou a derrubar algumas velhas idéias sobre a determinação de gênero. Há muito tempo, os estudantes vêm aprendendo que o caminho do desenvolvimento do sexo masculino é “ativo”, guiado pela presença do cromossomo Y. Por outro lado, a via feminina é passiva, uma rota padrão. O fisiologista francês Alfred Jost, realizando experimentos nos quais embriões de coelhos castrados se tornavam fêmeas, reforçou essa idéia na década de 40.
Em 1990, quando estava na Universidade de Cambridge, Peter Goodfellow descobriu o SRY, um gene localizado no cromossomo Y aclamado como uma “chave mestra”. A mudança de apenas um par de bases nessa seqüência produz uma fêmea em vez de um macho. E quando os pesquisadores integraram o SRY em um camundongo que era cromossomicamente fêmea, esse feto XX se desenvolveu como macho.

Mas estudos de Vilain e outros sugerem um quadro mais complexo. Vilain propõe que o SRY funciona bloqueando um gene “antitestículos”. Assim, crianças do sexo masculino que possuem o SRY, mas também dois cromossomos femininos, apresentam características que vão de masculinas normais até uma mistura ambígua. Além disso, experimentos revelaram que o SRY pode reprimir a transcrição gênica, indicando que ele opera através de interferência. Finalmente, em 1994, o grupo de Vilain demonstrou que um macho pode se desenvolver sem o gene. Vilain propôs um modelo no qual o gênero é fruto da interação entre vários genes pró-masculinos, antimasculinos e, possivelmente, pró-femininos.

Cabe lembrar que, nos últimos anos, os geneticistas descobriram evidências de uma determinação feminina ativa. O DAX1, localizado no cromossomo X, parece iniciar a via feminina ao mesmo tempo que inibe a formação dos testículos – a não ser que esse gene já tenha sido bloqueado pelo SRY. Com DAX1 demais, uma pessoa com o par XY nasce mulher. A equipe de Vilain descobriu que outro gene, o WNT4, funciona de maneira semelhante para determinar a formação como mulher. Os pesquisadores descobriram que esses dois genes trabalham juntos contra o SRY e outros fatores pró-masculinos. “A formação dos ovários pode ser tão coordenada quanto a determinação dos testículos, o que é consistente com a existência de uma ‘chave ovariana’”, relataram o geneticista David Schlessinger e colaboradores em artigo no periódico Bioessays, 
Hoje Vilain estuda os determinantes moleculares do gênero no cérebro e sua ligação à identidade sexual. Ele está certo de que os hormônios sexuais não guiam o desenvolvimento neural e as diferenças comportamentais sozinhos. O SRY é expresso no cérebro, ele lembra, sugerindo que os genes influenciam diretamente a diferenciação sexual do cérebro. Seu laboratório identificou 50 novos genes candidatos localizados em diversos cromossomos. Sete deles começam a operar diferentemente no cérebro antes da formação das gônadas. A equipe de Vilain e um grupo australiano estão testando essas descobertas em camundongos.

Esse trabalho, bem como grande parte dos esforços de Vilain, estende-se para um terreno bastante delicado. O pesquisador lida com a situação assumindo suas descobertas de maneira conservadora. “Você também precisa levar em conta os sentimentos sociais”, explica ele. Por isso, concordou com alguns ativistas de gênero que propuseram a revisão do vocabulário usado para descrever bebês de anatomia sexual ambígua.

Ele costuma dizer a geneticistas, cirurgiões, psicólogos e outros especialistas em congressos e outros eventos, que termos como “hermafrodita”, “pseudo-hermafrodita” masculino ou feminino e “intersexo” são vagos e nocivos. Ante a explosão de novas descobertas genéticas, ele encorajou os colegas a, em vez de referir-se à confusa mistura de genitais e gônadas do recém-nascido, adotar uma abordagem mais científica.
CIRURGIAS SECRETAS
No lugar do termo “hermafrodita”, por exemplo, Vilain recomenda “transtorno do desenvolvimento sexual” (DSD, na sigla em inglês), ou a expressão mais precisa “DSD ovotesticular”. Muitos concordam, mas nem todos aceitam a nova terminologia. Alguns que preferem o termo “intersexo” acham “transtorno” pejorativo. Milton Diamond, que estuda a identidade de gênero na Universidade do Havaí, reclama que o termo estigmatizaria quem nada tem de errado em seu corpo.

No entanto, mudar a terminologia é uma realização para Cheryl Chase, diretora executiva da Sociedade Intersexo da América do Norte (Isna, na sigla em inglês). Chase luta há anos contra as cirurgias “secretas”, realizadas às pressas para confortar pais e ajustar a anatomia. Lembrando-se de como um médico a chamou uma vez de “ex-intersexo,” ela espera que os médicos comecem a ver as características misturadas de gênero como uma condição médica para a vida toda, e não como um problema a ser resolvido rapidamente.

Para ela, Vilain tem sido um aliado valioso. “Espero que a nova terminologia médica para o DSD apresente o que ironicamente descrevo como ‘efeito colateral interessante’: a aplicação da ciência médica nas decisões clínicas relacionadas à ocorrência do sexo ambíguo”, diz.

Esse novo consenso sobre o manejo de transtornos intersexuais encoraja os médicos a encarar o paciente além dos órgãos sexuais. É importante a atribuição de gênero rápida mas uma abordagem mais cuidadosa com relação à cirurgia também é imprescindivel. A família deve participar das decisões com uma equipe multidisciplinar, incluindo profissionais de especialidades como psicologia e ética. Mas Peter A. Lee, um endocrinologista pediátrico da Escola de Medicina do Penn State College, alerta que ainda há muitas lacunas a preencher. Afinal, médicos não têm idéia de como sua escolha afetará os pacientes pelo resto da vida. Talvez este seja um campo a ser melhor ocupado pelos profissionais que estudam o psiquismo humano.

Ah! se todas as provas fossem assim....



domingo, 12 de outubro de 2008

olha ai..

Dia Mundial da Menopausa (18 de outubro),



 

Dados do Ministério da Saúde revelam que o infarto e o AVC (Acidente Vascular Cerebral) são as principais causas de morte em mulheres com mais de 50 anos no Brasil. A Organização Mundial da Saúde estima que até 2030 mais de 1 bilhão de mulheres estarão na menopausa. Somente no Brasil, segundo o último Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais de 13,5 milhões de mulheres estão nesta fase
A menopausa tem inicio com a última menstruação da mulher.
O climatério é a fase da vida em que ocorre a transição do período reprodutivo ou fértil para o não reprodutivo, devido à diminuição dos hormônios sexuais produzidos pelos ovários. A insuficiência ovariana é secundária ao esgotamento dos folículos primordiais que constituem o patrimônio genético de cada mulher. A diminuição dos níveis hormonais é um fato que ocorre com todas as mulheres e se inicia ao redor dos 40 anos. Algumas mulheres podem apresentar um quadro mais acentuado de sinais e sintomas, porém todas chegarão à menopausa. A menopausa delimita as duas fases do climatério, o climatério pré- menopausa e o pós-menopausa.
A idade média das mulheres na menopausa é de 51 anos, podendo variar de 48 a 55 anos. Quando ocorre nas mulheres com menos de 40 anos é chamada de menopausa prematura.
A diminuição ou a falta dos hormônios sexuais femininos podem afetar vários locais do organismo e determinam sinais e sintomas conhecidos pelo nome de síndrome climatérica ou menopausal.
Os sintomas mais freqüentes são: Fogachos ou ondas de calor,Alterações urogenitais causadas pela falta de estrogênio que levam a atrofia do epitélio vaginal,Alterações do humor, sintomas emocionais, tais como ansiedade, depressão, fadiga, irritabilidade, perda de memória e insônia devido às alterações hormonais , Modificação da sexualidade com diminuição do desejo sexual (libido),Aumento do risco cardiovascular pela diminuição dos níveis de estrogênio, Osteoporose
A.Fabre e colaboradores ginecologistas do Institut Gustave Roussy, setor do Serviço publico corresponte ao nosso SUS, da cidade Villejuif, na França, avaliaram 67.057 mulheres que tomaram progesterona antes e depois de 40 anos, no risco de aparecimento de câncer da mama. Desse conjunto de mulheres em 10 anos foram confirmados a presença de câncer invasivo na mama em 2,264 mulheres Os autores identificaram que ha um aumento do risco do carcinoma lobular da mama em mulheres que usam a progesterona tanto antes como depois da menopausa.


 

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Cirurgia do trauma

Atenção: Aula trauma abdominal já disponivel download

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Desafio: quem sobreviver essa semana está apto ao internato....

seleção natural rsss

domingo, 5 de outubro de 2008

Comunicado: Dermato


Aulas para a prova:

1-Discromias

2-Erupções eritemato escamosas

3-Farmacodermias

4-Acne

5-Leishmaniose tegumentar

                                                                             6-Sífilis

Loucura!


Nós somos loucos  ou a faculdade surtou?

Pneumo

Cardio

Vascular

Neuro

Otorrino

Trauma

Dermato

Urologia

Detalhe tudo em 5 dias!!!!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

SOBREVIVENTES!









































































Os sobreviventes da última aula de fundamentos de enfermagem!!! Quem não foi perdeu o Maurício entubando o José Fábio!!!!!

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Doença renal nova epidemia




 

A Sociedade Brasileira de Nefrologia realiza em Curitiba de 13 a 17 de Setembro de 2008 o Congresso Nacional da especialidade. Nos últimos anos, a incidência de doenças renais crônicas tem aumentado no mundo. De acordo com o último censo realizado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia mais de dois milhões de brasileiros sofrem com algum estágio da insuficiência renal. Essa doença será a epidemia desse século.
A insuficiência renal crônica é a perda lenta e progressiva das funções renais. Os primeiros sintomas perceptíveis são inchaços dos olhos, pés e pernas, mal estar, alterações na urina e fraqueza, o que pode estar relacionado à anemia. Além disso, diabetes e hipertensão ,figuram como as principais causas dos problemas nos rins.
Uma das principais complicações da doença renal crônica é a anemia renal. Quando é constatada a falência dos rins, os pacientes não conseguem secretar eritropoietina, hormônio produzido pelos rins que estimulam a fabricação de glóbulos vermelhos na medula óssea. Sendo assim, eles desenvolvem anemia renal, diagnosticada através do exame que mede os níveis de glóbulos vermelhos. A anemia pode acometer os pacientes com doença renal cronica já nos estágios iniciais, estando cada vez mais presente à medida que ocorre perda progressiva das funções renais.
A doença renal crônica é muito mais comum do que se imagina e não costuma apresentar sintomas nos estágios iniciais. Embora incomum nos estágios iniciais, a anemia relacionada à doença renal crônica aparece em virtualmente todos os pacientes com doença mais avançada. No Brasil, 70 mil pessoas têm doença renal em estágio avançado e, conseqüentemente, sofrem de anemia .A doença renal crônica contribui para o aparecimento ou a piora das doenças cardiovasculares. Nestes pacientes a anemia é um dos problemas mais sérios.
D Zeeuw clinico geral da Universidade de Groningen, Holanda afirma apesar do controle dos fatores de risco das doenças cardiovasculares as estatísticas tem demonstrado que continua altos os índices de mortalidade em todos os paises do mundo. Sugere que se preste mais atenção aos fatores renais desses pacientes, tais como baixo índice de filtração glomerular, albuminúria ou anemia. Esses fatores de risco podem estar aumentados na população antes de surgirem as doenças cardiovasculares, o que evidentemente complica e pioram o prognostico. Cita que 10-11% da população em geral tem baixo índice de filtração glomerular, 5-7% tem excreção de albumina aumentada e 5-10% tem anemia. O tratamento de cada um desses fatores reduz o risco de morte cardiovascular de forma independente agindo na disfunção renal O autor advoga que ação preventiva das doenças cardiovasculares deve ser o sistema renina-angiotensina-aldosterona que age sobre a albuminuria,( albumina da urina) reduzindo o risco cardiovascular e renal .

 

Fonte :: Nat Clin Pract Cardiovasc Med. 2008 Jul;5 Suppl 1:S27-35

Jumed