quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Mais questões- pediatria enade

Um lactente de 2 meses é admitido em uma enfermaria pediátrica com quadro de vômitos repetidos e desidratação. Os
pais negam febre ou outros sintomas, mas referem que o filho tem vômitos pós-alimentares há 1 mês. Ao exame físico, a
criança apresenta-se desidratada de algum grau, hipoativa e é possível perceber pequena tumoração à palpação

abdominal do epigástrio. Diante deste quadro, a hipótese diagnóstica mais provável, o exame complementar mais


adequado e o tratamento são, respectivamente:
(A) estenose hipertrófica do piloro; endoscopia; jejum e descompressão gástrica.
(B) pâncreas anular; colangiopancreatografia; jejum e descompressão gástrica.
(C) estenose hipertrófica do piloro; ultra-sonografia de abdome; tratamento cirúrgico.
(D) estenose hipertrófica do piloro; pHmetria; jejum e descompressão gástrica.
(E) pâncreas anular; pHmetria e tratamento cirúrgico.


Mãe leva o seu filho de 5 anos a consulta ambulatorial na Unidade Básica de Saúde, queixando-se que o mesmo estaria
muito baixo. Refere que o menino é o menor entre os amiguinhos. A criança não apresenta antecedentes mórbidos
significativos. Ao exame físico, observa-se que o menor é clinicamente normal e encontra-se no percentil 10 para a
idade. O pai e a mãe têm estaturas de 1,72 m e 1,60 m, respectivamente. A melhor conduta a ser adotada neste

momento é


(A) encaminhar o caso para um endocrinologista pediátrico, para avaliação e seguimento.
(B) iniciar a investigação de baixa estatura com a realização de dosagem de hormônio de crescimento (GH) basal.
(C) realizar prova terapêutica com GH por um período de 3 meses e reavaliar a curva de crescimento.
(D) realizar exame de idade óssea, para descartar hipopituitarismo.
(E) tranquilizar a mãe, pois a criança encontra-se nos limites de normalidade.

 

Uma menina saudável, com 9 anos de idade, é levada ao pronto-socorro do hospital de referência de seu domicílio, com
queixa de dor e inchaço em articulação de joelho direito há 1 dia e febre hoje. Os pais referiam queda de bicicleta e
trauma fechado em perna esquerda há 10 dias, que evoluiu bem após formação de hematoma no local. Ao exame, a
criança estava em bom estado, corada, hidratada e não havia envolvimento de outras articulações. O joelho direito
apresentava edema, calor e hiperemia e a criança queixava-se de muita dor. O pediatra solicitou a avaliação do
ortopedista, que indicou a punção da articulação, após a avaliação física e do Rx, que demonstrava edema de partes
moles adjacentes e discreto alargamento da cápsula articular. Os médicos conversaram com os pais acerca da hipótese
de artrite séptica e da necessidade de internação para a punção, exames de sangue e tratamento. Os pais da criança
solicitam a realização de ultra-sonografia antes da punção, disponível em um hospital a 250 km de distância, em uma
situação de difícil locomoção. Os médicos devem
(A) explicar aos pais que não há vantagem em se realizar a ultra-sonografia e que as informações obtidas com o Rx
são as mesmas que podem ser extraídas da ultra-sonografia e que não poderiam autorizar a saída para outro
hospital, exceto com a alta a pedido.
(B) transferir a criança para internação em outro hospital, ainda que distante, pois exames de ultra-sonografia ou
tomografia realmente se impõem nesta circunstância.
(C) solicitar aos pais a assinatura de um termo de responsabilidade e liberá-los para procurarem um hospital que possa
oferecer todos os recursos, uma vez que a punção só pode ser realizada sob a visão da ultra-sonografia.
(D) tranqüilizar os pais acerca da segurança do procedimento para a análise do líquido, especialmente a bacteriologia,
e da importância de se iniciar precocemente o tratamento intravenoso com oxacilina.
(E) administrar antiinflamatório intravenoso e encaminhar de ambulância para a realização da ultra-sonografia e retorno,
para então realizar a punção e iniciar o tratamento com vancomicina, uma vez que a artrite ocorreu após trauma
fechado.

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